Artigo - Mais Cerveja Menos Testosterona

Consumir cerveja, bem como outras bebidas alcoólicas pode reduzir o seu nível de testosterona. De fato, o aumento dos hormônios sexuais femininos pode ser suficiente para aumentar a retenção de líquidos e gordura corporal, fazendo com que seu corpo venha a assumir uma distribuição mais feminina, acrescentando gordura nos quadris e coxas. Como resultado, o álcool é algo que os bodybuilders devem evitar.

Em ambos os sexos, apenas uma “bebedeira” é o bastante para aumentar os níveis de estrogênio. Embora as partículas da bebida só podem se tornar evidente para os alcoólatras de longa data, as necessidades de um fisiculturista são mais apuradas e em curto prazo os níveis de estrogênio vão subir mais ao longo do tempo, dificultando os resultados significativamente.
Em um estudo, um grupo de 72 jovens saudáveis bebia o equivalente a cerca de seis “copos” de cerveja ou de vinho. Seus níveis de estrogênio aumentaram drasticamente e ainda estavam elevados cerca de 5 até 10 horas depois. Isto significa que nenhum tipo de bebida alcoólica pode ser ingerida em excesso, sem aumentar os estrogênios, mesmo nos homens. O álcool também reduz os níveis de testosterona livre reduzindo a produção e saída deste hormônio.
O governo dos Estados Unidos define como moderado não mais do que um drinque por dia para as mulheres, e não mais de dois drinques por dia para os homens, mas os bodybuilders precisam ser mais rigorosos do que isto para obter os melhores resultados. Essencialmente, os homens bodybuilders devem restringir o álcool a não mais do que um drinque por dia, uma quantia que agora acredita que possa fornecer um grau de proteção contra as doenças cardíacas. Se você pode sacrificar a sobremesa, a maioria dos tipos de gordura alimentar e quase todos os alimentos processados para atingir seus objetivos no fisiculturismo, cortar qualquer bebida alcoólica não deve ser mais difícil.

Artigo - Treinamento de Séries Altas



Alguns sistemas de treinamento afirmam que você pode fazer grande progresso treinando com apenas algumas séries por região corporal. Na realidade, essa idéia não é nova: essa era a forma que os fisiculturistas treinavam nos primórdios do esporte.

Quando Reg Park iniciou o treinamento sério, muitos fisiculturistas ainda utilizavam a abordagem conservadora de séries baixas para treinar. "Treinar estritamente para potência como um levantador de peso", diz Reg, "deu-nos certas vantagens naquela época, uma base realmente sólida de músculo. Mas foi só depois que aprendi a realizar 15 ou 16 séries por região corporal que senti que estava obtendo forma e definição suficientes no meu físico. Tenho certeza de que muitos dos primeiros fisiculturistas teriam melhorado muito se tivessem compreendido a necessidade de treinamentos de séries altas da forma como realizamos hoje".



É verdade, mas também é verdade que, quanto mais avançado você fica como fisiculturista, mais o corpo tente a resistir a desenvolvimentos adicionais. Isso significa que você tem que trabalhar mais duro para criar a intensidade necessária nas suas sessões de treinamento e ter certeza de que está treinando de maneira mais eficiente possível. Para assegurar que esse desenvolvimento contínuo ocorra, o programa de treinamento avançado requer a execução de um número relativamente alto de séries. Isso não é arbitrário ou simplesmente uma questão de preferência pessoal; é planejado com propósitos fisiológicos em mente: (1) recrutar e inervar todas as fibras disponíveis para cada músculo, depois trabalhar o músculo até a exaustão em qualquer exercício; e (2) realizar bastante exercícios diferentes para cada uma das partes do corpo, de forma que cada músculo seja trabalhado individualmente de todos os ângulos para criar a forma e o desenvolvimento mais completos possíveis - e para garantir que nenhum dos músculos principais do corpo escape dessa estimulação completa.



Alguns sistemas de treinamento defendem até 75 séries por sessão de treinamento, mas não é isso que entendo por séries altas. No meu entendimento, o programa de treinamento ideal envolve a realização de 4 séries por exercício. O fato de você conseguir realizar 4 séries, descansando muito pouco entre elas, prova que ainda há fibras novas e não-recrutadas disponíveis após as primeiras poucas séries. A segunda tarefa é absolutamente necessária, uma vez que nenhum exercício é suficiente para desenvolver completamente mesmo o músculo mais simples.



Pegue, por exemplo, um músculo relativamente pequeno como o bíceps: você pode treinar para desenvolver a região superior (ponto de origem), a inferior (ponto de inserção), a espessura do músculo, as regiões interna e externa, ou para criar um pico realmente alto. Uma vez que comece a lidar com os grupos musculares maiores e mais complexos, o número de maneiras diferentes que você pode treiná-los e modelá-los passa a ser realmente imenso.



Você não precisa ser um matemático para perceber que um trabalho dessa magnitude não pode ser realizado em 3 ou 5 séries totais por região corporal. Os físicos daqueles fisiculturistas modernos que são seduzidos a seguir uma abordagem científica para o fisiculturismo, certamente ficarão insuficientemente desenvolvidos. São necessários no mínimo 4 ou 5 exercícios para treinar cada região corporal, pelo menos 3 para as menores; e isso pode chegar a um total de 20 séries.



Com a combinação certa de exercícios, você não só desenvolve cada músculo individual completamente, como também desenvolve definição, estriamentos e uma separação total entre um grupo muscular e outro.



Autor: Arnold Schwarzenegger

Artigo - A Glicose no Organismo



O principal papel dos carboidratos disponíveis na nutrição humana é o de suprir as células do corpo com glicose para liberar uma commodity indispensável, a energia. O amido é o que mais contribui para o fornecimento de glicose para o corpo, mas qualquer um dos monossacarídeos também pode fornecê-la.


Armazenamento de Glicose como Glicogênio


O fígado armazena mais ou menos um terço de glicogênio total presente no organismo e libera a glicose na circulação sanguínea, conforme a necessidade. Após uma refeição, a glicose do sangue aumenta, e as células do fígado unem o excesso de moléculas de glicose, pelas reações de condensação, em cadeias longas e ramificadas de glicogênio. Quando a glicose do sangue cai, as células do fígado quebram o glicogênio, por reações de hidrólise, em moléculas únicas de glicose e as liberam na circulação sanguínea. Assim, a glicose torna-se disponível para fornecer energia ao cérebro e a outros tecidos, tenha a pessoa se alimentado recentemente ou não. As células do músculo também podem ajudar armazenar a glicose como glicogênio (os outros dois terços), mas elas armazenam a maioria do seu estoque, utilizando-o somente para si durante os exercícios.

O glicogênio retém água, e sendo assim, é bastante volumoso. O corpo pode armazenar apenas a quantidade suficiente de glicogênio para fornecer energia durante curtos períodos - menos de um dia durante o repouso e algumas horas no máximo, durante os exercícios. Para suas reservas de energia em longo prazo, a ser utilizada durante dias ou semanas sem alimentos, o corpo usa sua gordura abundante e sem água.


Utilizando a Glicose para Obter Energia



A glicose abastece o trabalho da maioria das células do corpo. Dentro de uma célula, as enzimas quebram a glicose pela metade. Essas metades podem ser religadas para criar a glicose, ou podem ser quebradas em fragmentos ainda menores (que nunca mais serão reagrupados para formar glicose). Como mencionado, os estoque de glicogênio do fígado permancecem somente durante horas e não dias. Para continuar a fornecer a glicose necessária ao corpo, uma pessoa deve ingerir carboidrato dietético frequentemente. Contudo, as pessoas que não observam atentamente as necessidades de carboidrato do corpo, mesmo assim, sobrevivem. Como elas fazem sem a glicose do carboidrato dietético? Elas simplesmente extraem a energia dos outros dois nutrientes fornecedores de energia, a gordura e a proteina? Elas extraem a energia, mas não de maneira simples.


Criação de Glicose a partir de Proteína



Glicose é a fonte de energia preferida das células do cérebro e de outras células nervosas, além de desenvolver as células vermelhas do sangue. A proteína do corpo pode ser convertida, até certo ponto, em glicose, mas a proteína tem tarefas próprias que nenhum outro nutriente pode realizar. A gordura do corpo não pode converter a glicose em escala significativa. Assim sendo, quando a pessoa não pode reabastecer as reservas de glicogênio esgotadas ingerindo carboidratos, as proteínas do corpo são quebradas para formarem a glicose, a fim de abastecer essas células especiais.

A conversão de proteína em glicose é chamada de gluconeogênese (também conhecida como gliconeogênese ou neoglicogênese) - literalmente, a fabricação de nova glicose. Somente os carboidratos dietéticos apropriados podem evitar a utilização da proteína para fornecer energia, e esse papel do carboidrato é conhecido como ação poupadora de proteína.


Criação de Corpos Cetônicos a partir de Fragmentos de Gordura



Um fornecimento inadequado de carboidratos pode mudar o metabolismo de energia do corpo em uma condição precária. Com menos carboidrato para fornecer glicose necessária para a energia do cérebro, a gordura toma uma via metabólica alternativa; em vez de entrar na via principal de energia, os fragmentos de godura combinam entre si, formando corpos cetônicos. Os corpos cetônicos fornecem uma fonte alternativa de energia durante a privação de alimentos; porém, quando sua produção ultrapassa a sua utilização, eles se acumulam no corpo causando cetose, alteração que perturba o equilíbrio ácido-base, normal do corpo.

Para poupar a proteína do organismo e evitar a cetose, o corpo necessita ao menos de 50 a 100 g de carboidrato por dia. Recomendações dietéticas incentivam as pessoas a escolher os alimentos ricos em carboidrato, a fim de abastecer-se em quantidade consideravelmente maior.


Utilização da Glicose para Produzir Gordura



Após completar suas necessidades em energia e abastecer ao máximo suas reservas de glicogênio, o organismo deve encontrar um meio de armazenar qualquer glicose suplementar. O fígado quebra a glicose em moléculas menores e as coloca juntas em um composto de armazenamento mais permanente de energia - a gordura. Então, a gordura desloca-se até os tecidos gordurosos do corpo para ser armazenada. Ao contrário das células do fígado, que podem armazenar somente a quantidade suficiente de glicogênio para responder às necessidades em energia para menos de um dia, as células de gordura podem armazenar quantidades muito grandes de gordura.

Mesmo que o excesso de carboidratos possa ser convertido em gorduras e armazenado, esse é um caminho menos importante sob condições normais. Estocar carboidrato como gordura corporal é energeticamente caro; o corpo utiliza mais energia para converter o carboidrato dietético em gordura do corpo do que quando converte gordura dietética em gordura corporal.



Fonte: WHITNEY Ellie, ROLFES R. Sharon. Nutrição 1 Entendendo os Nutrientes. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008

Curiosidades sobre bodybuilders – Arnold Schwarzenegger




CURIOSIDADES SOBRE BODYBUILDERS DOS ANOS 70 E 80

ARNOLD SHCWARZENEGGER

Neste artigo daremos início a uma série de curiosidades sobre os principais bodybuilders dos anos 70 e 80. Dá-se tanto valor para os bodybuilders desse período porquê todos foram pioneiros e tornaram este esporte mais conhecido, pois muito do que se vê hoje se deve graças a estes atletas. Mas o principal motivo é pelo fato da força de vontade diante das dificuldades da época, que iam do preconceito (persiste até hoje, mas antigamente era pior) apresentado pela maioria das pessoas, chegando até a normal dificuldade de se conseguir patrocínio.


O bodybuilder Bob Cicherillo, em uma de suas reportagens tratou do assunto patrocínio, relatando o motivo pelo qual no bodybuilding nunca teremos facilidade em conseguir patrocinadores: as pessoas geralmente se interessam por esportes mais comuns a elas e que de alguma forma irão praticar, citando como exemplo principal (no Brasil) o futebol. Desta forma o bodybuilding por ser um esporte que exige muito de quem pratica, dificilmente irá se torna uma tendência. Para que patrocinar alguém que não irá atingir um grande número de pessoas? É assim que a maioria das grandes empresas pensa.

Iremos começar essa série de curiosidades falando sobre o principal e mais conhecido Bodybuilder dessa época, Arnold Schwarzenegger.

Arnold Alois Schwarzenegger (Graz, Áustria – 30 de Julho de 1947) vivia em uma casa humilde, sem muito conforto. Com ele morava sua mãe Aurelia Jadrny (dona de casa), seu pai Gustav Schwarzenegger (comandante da polícia) e seu irmão mais velho. Aos 15 anos Arnold ficou fascinado pelo bodybuilding e decidiu que queria se tornar um fisiculturista, porém, devido a dificuldades financeiras, não foi possível entrar na escola de esportes. Arnold então adaptou alguns aparelhos e montou uma espécie de academia primitiva no porão de sua casa, dando início a uma carreira que naquele momento jamais imaginara o sucesso que estaria por vir.

Em 1961, Kurt Marnul (bodybuilder campeão na Áustria), ficou impressionado com o potencial de Arnold, e fez o convite para ele treinar na União Atlética de Graz. A partir dessa época, ele começou a desenvolver seu físico de forma impressionante.

Em 1965, Arnold entrou para o exército Austríaco, onde teve a oportunidade de dirigir tanques. Um acontecimento bastante curioso desta fase foi que ele teve que fugir do quartel para competir no Mr. Junior Europa. Arnold venceu, porém, ao voltar para o quartel, foi preso.

Aos 19 anos foi vencedor do Mr. Universo Amador. Em 1968 venceu novamente Mr. Universo, sendo que na categoria PRO, mantendo o título até 1970. Ainda em 1968, Arnold passou algumas dificuldades ao tentar a sorte em Hollywood, pois não estava com muito dinheiro (lembrando que a moeda de seu país ainda não era o Euro e sim o Xelim, que era bastante desvalorizado) e não sabia falar inglês.


Franco Columbu – Melhor amigo de Arnold.

Uma curiosidade referente ao título de Mr. Universo 1969, foi que ele superou um de seus ídolos, Reg Park. Em 1970, então com 22 anos, ganhou seu primeiro Mr. Olympia, se tornando o mais jovem vencedor do título. Antes de vencer neste ano, ele havia perdido no ano anterior e por este fato existia uma grande rivalidade com Sergio Oliva, vencedor do Mr. Olympia nos anos 1967,1968 e 1969. Após essa derrota Arnold disse que não mais perderia para Sergio e que iria manter o título. Desta forma foi Mister Olympia até 1975, quando anunciou publicamente que estava deixando o esporte como competidor profissional. Durante este período de glória, Arnold passou por momentos difíceis: em 1971 perdeu seu irmão em um acidente de carro e dois anos mais tarde seu pai faleceu.


Novembro de 1979: Arnold recebe o diploma superior de Economia da Universidade de Wisconsin.

Em 1980, apesar de ter anunciado que não iria mais competir, Arnold retornou, e ainda venceu o Mr. Olympia. Este acontecimento gera discussões até hoje, pois muitos haviam visto Arnold treinando, mas pensavam que fosse para um filme. Arnold embarcou no mesmo vôo para Austrália (país da competição), mas muitos cogitavam somente a possibilidade dele fazer comentários para uma emissora de TV durante a competição. Até mesmo quando ele estava no encontro de participantes, haviam rumores de que ele fazia parte da equipe de dirigentes da IFBB. Na realidade, muitos dos competidores não queriam imaginar a possibilidade de que ele fosse voltar a competir. Mas todos os rumores foram deixados de lado, quando seu nome foi anunciado pela banca e ele se aproximou para pegar seu número.


Mister Olympia – 1980

Desde então, Arnold nunca mais competiu e manteve seu foco no cinema, atuando em grandes filmes como: Conan – O Bárbaro (1982) e Exterminador do Futuro (1985).
1986 – Casou com Maria Shriver, sobrinha do falecido presidente norte-americano John F. Kennedy;
1989 – Teve seu primeiro filho;
1997 – Sofreu uma cirurgia no coração para reparar uma válvula defeituosa;
1998 – Sua mãe morre após um ataque cardíaco;
1999 – Após estar completamente recuperado da cirurgia, Arnold resolve voltar ao cinema.


Maria Shriver e Arnold Schwarzenegger

O motivo da sua cirurgia foi pelo fato dele ter nascido com um problema na válvula aórtica, chamado de valva aórtica bicúspide, que resulta na formação de 1 folheto (cúspide) a menos do que o normal.

Arnold havia confessado que fez uso de anabolizantes apenas para manter sua forma antes das competições, forma esta que foi construída com uma rigorosa dieta aliada a sua disciplina. Em 1999 Arnold ganhou cerca de 12 mil dólares após processar um médico alemão que havia publicado um artigo que apresentava como tema a morte precoce dos bodybuilders, devido principalmente a problemas cardíacos, e neste artigo citou Arnold como exemplo. Neste mesmo ano ele processou a revista The Globe, pelo mesmo motivo.

Durante as filmagens de O Sexto Dia, Schwarzenegger quase morreu. Em uma cena submarina, ele estava sem os óculos de mergulho e seguiu numa direção errada, indo parar, sem fôlego, embaixo de uma plataforma. Uma pessoa da produção percebeu o incidente e o salvou.

Em 17 de Novembro de 2003 Arnold assumiu o cargo de Governador da Califórnia, posto que ocupa até os tempos atuais.

Revista Muscular Development - Maio 2009



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Fonte: dominiounderground.com.br

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